1888 Re-Examinado — Apresentação

Por Robert J. Wieland e Donald K. Short

“Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”. (I Coríntios 10:11).

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APRESENTAÇÃO

A despretensiosa reunião de delegados à assembléia de 1888 da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia em Mineápolis tornou-se o ponto crucial de intenso interesse na Igreja Adventista do Sétimo Dia em amplitude mundial.

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2. O Pecado de Deixarmos Nosso Primeiro Amor

Ninguém pode questionar a genuinidade da experiência espiritual daqueles que passaram pelo movimento de 1844. Jesus era “precioso” aos crentes que esperavam a Sua breve vinda, e seus corações estavam unidos em sincera e profunda devoção. Reconheciam o Espírito Santo como inegavelmente presente naquele movimento.

Foi essa convicção que transcendia a mero apego a correção teológica, que sustentou a confiança do “pequeno rebanho” em meio ao Grande Desapontamento. A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi concebida numa experiência de genuíno amor e nasceu como trabalho de parto da alma daqueles poucos que arriscaram tudo em seu reconhecimento de uma obra genuína do Espírito Santo. Assim, ela foi bem nascida, concebida na verdadeira fé e não no legalismo. Continue lendo “2. O Pecado de Deixarmos Nosso Primeiro Amor”

3. O Alto Clamor que Virá de Modo Surpreendente

Por décadas, antes de 1888, a igreja e sua liderança antecipavam ansiosamente os “tempos de refrigério”, quando a longamente esperada chuva serôdia viria. Essa era uma expectação acariciada entre nós um século atrás, assim como a longamente esperada vinda do Messias se dava entre os judeus ao tempo de João Batista.

Contudo, poucos pareciam reconhecer que a chuva serôdia e o alto clamor seriam primariamente uma compreensão mais clara do evangelho [ou seja, viriam com uma mensagem]. Esperava-se que o alto clamor fosse um barulho maior. Tomou-nos de surpresa o fato de ser iluminação maior. Continue lendo “3. O Alto Clamor que Virá de Modo Surpreendente”

5. O Problema Fundamental: Como Avaliar a Mensagem de 1888

O erro de presumir que “nós” aceitamos a mensagem de 1888 parte de um erro ainda mais profundo de incompreensão, ou seja, qual foi realmente a mensagem.

O ponto de vista endossado oficialmente de que foi aceita deve também levar em consideração que nada houve de peculiarmente adventista a respeito dela. A mensagem é avaliada como “a doutrina da justificação pela fé”, ou seja, a mesma “doutrina” que os protestantes têm crido por centenas de anos. O trecho seguinte, de um de nossos estimados autores, um vice-presidente da Associação Geral, é típico dessa opinião amplamente aceita da mensagem: Continue lendo “5. O Problema Fundamental: Como Avaliar a Mensagem de 1888”

6. A Rejeição de Ellen G. White em 1888

O que Ellen White diz a respeito da reação contra a mensagem de 1888 soa quase incrível. Poderia dar-se que uma descrença naturalmente cubra nossos olhos e coração? Nós, seres humanos, parecemos ter dificuldade em crer no “testemunho de Jesus”. Aquilo que foi uma derrota gostamos de chamar “uma gloriosa vitória”. Onde perdemos o rumo presumimos que o encontramos.

Devemos esclarecer impressões confusas, nebulosas para fixar-nos na precisão o máximo possível. Vários canais de bênção celestial foram bloqueados pela reação negativa para com a mensagem de 1888. Os habitantes do céu já reconhecem o que “nós” fizemos nessa história, como segue: Continue lendo “6. A Rejeição de Ellen G. White em 1888”

8. Um Momento de Crise: A Assembléia da Associação Geral de 1893

A assembléia da Associação Geral de 1893 situa-se em segundo lugar, em grau de importância, à de 1888 no que tange a determinar como a mensagem foi recebida. A teoria da aceitação requer essa opinião da assembléia de 1893: “Foi realmente na sessão da Associação Geral de 1893 que a luz sobre justificação pela fé pareceu obter sua vitória máxima” (Christian, op. cit., p. 241).

Devemos examinar os relatórios impressos dessa assembléia a fim de entender a natureza dessa “vitória”. De acordo com o último testemunho perceptivo de Ellen White, a “vitória” obtida no final foi a de Satanás (cf. 1SM 234, 235). A sessão claramente assinalou a retirada do dom celestial da chuva serôdia. Incidentes nessa assembléia são de profunda significação àqueles dentre nós que vivem hoje. Continue lendo “8. Um Momento de Crise: A Assembléia da Associação Geral de 1893”

9. Uma Falsa Justificação Pela Fé: Semeando a Semente da Apostasia

A Assembléia da Associação Geral de 1893, Parte II

A rejeição da luz de 1888 abriu o caminho para que falsas idéias entrassem sob o disfarce de justificação pela fé. De fato, se nos volvermos do genuíno, nada pode impedir que acatemos o falsificado.

Antes de apresentar a evidência de tais concepções erradas, Jones lembrou à assembléia de 1893 a rejeição da luz em Mineápolis, e daí em diante por quatro anos. A seguir mostrou como a mente dedicada ao eu se torna a mente de Satanás. Ele analisou o seu desenvolvimento através do paganismo até as sutilezas do romanismo. Há dois tipos de justificação pela fé — uma verdadeira e uma falsificada: Continue lendo “9. Uma Falsa Justificação Pela Fé: Semeando a Semente da Apostasia”

10. Por Que Jones e Waggoner Perderam o Rumo

Um dos grandes mistérios na história adventista do sétimo dia é o fracasso posterior de A. T. Jones e E. J. Waggoner. O entendimento costumeiro de tal fracasso é de que as tendências básicas nessa direção existem em caráter desde o início da ligação de uma pessoa com a Igreja. Tal é o pensamento expresso pelo apóstolo João:

Eles saíram de nosso meio, entretanto não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.” (1 João 2:19). Continue lendo “10. Por Que Jones e Waggoner Perderam o Rumo”

11. As Crises Alfa e Ômega

Uma terrível crise conhecida como a heresia do panteísmo quase sufocou a Igreja Adventista do Sétimo Dia no princípio do século 19. Ellen White descreveu-a como o “alfa” da “sedução de espíritos e doutrinas de demônios”. Poderia dar-se que esse engano “alfa” tivesse relação com a rejeição da luz de 1888?

Em direta proporção ao não discernimento e incompreensão da luz genuína terá lugar a luz falsificada, não discernida e incompreendida quanto à sua própria natureza. É-nos dito que após 1888 a apostasia interior seria inconsciente e sutil e provavelmente se difundiria antes que pudesse ser percebida. Continue lendo “11. As Crises Alfa e Ômega”