6. A Rejeição de Ellen G. White em 1888

O que Ellen White diz a respeito da reação contra a mensagem de 1888 soa quase incrível. Poderia dar-se que uma descrença naturalmente cubra nossos olhos e coração? Nós, seres humanos, parecemos ter dificuldade em crer no “testemunho de Jesus”. Aquilo que foi uma derrota gostamos de chamar “uma gloriosa vitória”. Onde perdemos o rumo presumimos que o encontramos.

Devemos esclarecer impressões confusas, nebulosas para fixar-nos na precisão o máximo possível. Vários canais de bênção celestial foram bloqueados pela reação negativa para com a mensagem de 1888. Os habitantes do céu já reconhecem o que “nós” fizemos nessa história, como segue: Continue lendo “6. A Rejeição de Ellen G. White em 1888”

7. Um Exame Mais Detido das Confissões

O mistério envolve as confissões posteriores a 1888 daqueles que se opuseram à mensagem. Chegamos ao tempo da chuva serôdia e do alto clamor, e então deixamos passar a nossa oportunidade. Israel também chegou aos limites de sua Terra Prometida, e então recuou.

Arrependimento profundo e genuíno é uma virtude rara. Não é de modo algum impossível, à luz do sacrifício de Cristo. Mas muitas confissões são superficiais, como a de Esaú e do rei Saul. Ambos reconheceram-se errados, e ambos derramaram lágrimas; nenhum deles encontrou o arrependimento que restaura o que estava perdido. Continue lendo “7. Um Exame Mais Detido das Confissões”

8. Um Momento de Crise: A Assembléia da Associação Geral de 1893

A assembléia da Associação Geral de 1893 situa-se em segundo lugar, em grau de importância, à de 1888 no que tange a determinar como a mensagem foi recebida. A teoria da aceitação requer essa opinião da assembléia de 1893: “Foi realmente na sessão da Associação Geral de 1893 que a luz sobre justificação pela fé pareceu obter sua vitória máxima” (Christian, op. cit., p. 241).

Devemos examinar os relatórios impressos dessa assembléia a fim de entender a natureza dessa “vitória”. De acordo com o último testemunho perceptivo de Ellen White, a “vitória” obtida no final foi a de Satanás (cf. 1SM 234, 235). A sessão claramente assinalou a retirada do dom celestial da chuva serôdia. Incidentes nessa assembléia são de profunda significação àqueles dentre nós que vivem hoje. Continue lendo “8. Um Momento de Crise: A Assembléia da Associação Geral de 1893”

9. Uma Falsa Justificação Pela Fé: Semeando a Semente da Apostasia

A Assembléia da Associação Geral de 1893, Parte II

A rejeição da luz de 1888 abriu o caminho para que falsas idéias entrassem sob o disfarce de justificação pela fé. De fato, se nos volvermos do genuíno, nada pode impedir que acatemos o falsificado.

Antes de apresentar a evidência de tais concepções erradas, Jones lembrou à assembléia de 1893 a rejeição da luz em Mineápolis, e daí em diante por quatro anos. A seguir mostrou como a mente dedicada ao eu se torna a mente de Satanás. Ele analisou o seu desenvolvimento através do paganismo até as sutilezas do romanismo. Há dois tipos de justificação pela fé — uma verdadeira e uma falsificada: Continue lendo “9. Uma Falsa Justificação Pela Fé: Semeando a Semente da Apostasia”

10. Por Que Jones e Waggoner Perderam o Rumo

Um dos grandes mistérios na história adventista do sétimo dia é o fracasso posterior de A. T. Jones e E. J. Waggoner. O entendimento costumeiro de tal fracasso é de que as tendências básicas nessa direção existem em caráter desde o início da ligação de uma pessoa com a Igreja. Tal é o pensamento expresso pelo apóstolo João:

Eles saíram de nosso meio, entretanto não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.” (1 João 2:19). Continue lendo “10. Por Que Jones e Waggoner Perderam o Rumo”

11. As Crises Alfa e Ômega

Uma terrível crise conhecida como a heresia do panteísmo quase sufocou a Igreja Adventista do Sétimo Dia no princípio do século 19. Ellen White descreveu-a como o “alfa” da “sedução de espíritos e doutrinas de demônios”. Poderia dar-se que esse engano “alfa” tivesse relação com a rejeição da luz de 1888?

Em direta proporção ao não discernimento e incompreensão da luz genuína terá lugar a luz falsificada, não discernida e incompreendida quanto à sua própria natureza. É-nos dito que após 1888 a apostasia interior seria inconsciente e sutil e provavelmente se difundiria antes que pudesse ser percebida. Continue lendo “11. As Crises Alfa e Ômega”

12. A Apostasia do Panteísmo

Em lugar dos refrigerantes aguaceiros da chuva serôdia preparando um povo para o retorno de Cristo, a virada do século introduziu uma das maiores quase-tragédias que a Igreja já defrontou. Somente a intervenção pessoal da humilde mensageira do Senhor salvou o bom navio de naufragar como se deu com o Titanic poucos anos antes.

O “iceberg” foi a sutil heresia do panteísmo por alguns dos líderes mais altamente respeitados do adven­tismo que foram tão surdos às advertências do perigo iminente quanto foi o capitão da malfadada embarcação da Cunard. Continue lendo “12. A Apostasia do Panteísmo”

13. Predições de Ellen White Sobre o Culto a Baal

Uma série de quatro partes na Advent Review [Revista adventista], de junho de 1986, trata com franqueza de um sério problema. Um elevado número de jovens criados em lares e escolas adventistas estão deixando a Igre­ja por uma nova razão: estão agora unindo-se a outras igrejas.

A série (“To Catch a Star” [Para agarrar uma estrela]) deplora o fato óbvio de que a maioria dos jovens adventistas carecem da visão que motivava a juventude “missionária voluntária” de gerações anteriores. “Não emocionante, não suficientemente grande,  e sem relação com a vida”–essas são as “inadequações específicas” que nossos jovens vêem no adventismo contemporâneo. Continue lendo “13. Predições de Ellen White Sobre o Culto a Baal”

14. De 1950 a 1971

Este manuscrito em sua forma original foi preparado em 1950 para chamar atenção da Comissão da Associação Geral. Era um apelo para “alimentar o rebanho de Deus” com os elementos nutritivos da mensagem de 1888. Desde então, a consciência adventista tem lutado com a convicção de que há difundida fome espiritual. A comissão evangélica não está concluída, não obstante maiores programas, atividades, e promoções a cada ano que passa.

Poucos dias após o encerramento da assembléia de 1888, em 23 de novembro, Ellen White falou na reu­nião estadual de Potterville, Michigan (A. L. White, The Lonely Years [Os anos solitários], p. 148). Seus três sermões estão registrados na Review and Herald. Em seu sermão de 24 de novembro ela faz referência seis vezes aos judeus, extraindo comparações conosco: Continue lendo “14. De 1950 a 1971”

15. De 1971 a 1987 e Depois

Umas 700 páginas haviam agora sido publicadas em tentativas de negar a necessidade de arrependimento denominacional por 1888. Outras 700 páginas vieram em 1971 com o Movement of Destiny[Movimento predesti­nado], de L. E. Froom. Segundo o autor, “nenhuma publicação em nossa história jamais teve tal magnífico apoio prévio à publicação” (p. 8). Quando primeiramente publicado, 1.500 exemplares foram distribuídos como presen­te a líderes eclesiásticos ao redor do mundo. Os elogios que lhe foram dedicados tornam óbvio que se tornou a palavra de maior autoridade sobre 1888: Continue lendo “15. De 1971 a 1987 e Depois”